A Garganta da Serpente

Lucas de Grammont

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(r)astros

cacos
cactos
aliteração do caos
a voz não cala
ainda que se vá
o passarinho das cores
a partitura é intacta
a rosa brota
acordes brotam
há perfumes à solta
borboletas pousadas
o calar não é calar
um cão tristonho
um motor distante
uma música qualquer...
há vozes insones e nostalgia
micro-cosmos paralelos
cometas errantes da estrada
passam e ninguém ver nem sabe


(Lucas de Grammont)


voltar última atualização: 19/04/2011
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