A Garganta da Serpente
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ESTAÇÃO DAS ÁGUAS

Há dias não apareces,
Nem apontas no nascente,
Nem despontas ao se pôr.
A qualquer hora
O dia se faz noite,
O clima torna-se cúmplice,
Nos convida ao amor...
Pelas súplicas benditas
Alegria do homem.
Pela água que lava,
Que leva, que fica,
Tapeça de verde o chão...
Floresce a vida.
Do útero da terra
Brota esperança,
Contenta o coração.
No princípio de tudo
Pela mão do Criador
Fez-se o dia, fez-se a noite,
Animais e plantas,
Assim, o homem também.
Do lado tirou a mulher
Deu-lhes livre arbítrio
Para o bem, para o mal,
Castigo não.
Respeito sim,
À nossa liberdade
De modo como tudo formou.


(Poema selecionado no Concurso Poetas do Brasil,
Porto Seguro/BA, 2006 e Publicado na Antologia POETAS DO BRASIL,
pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores - Rio de Janeiro) visitar link

(Lúcia Crisóstomo)


voltar última atualização: 19/05/2017
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