A Garganta da Serpente

Luciana Amâncio

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Não sei se corre
ou se morre,
o tempo que visita meu quarto.

É esquivo ou solícito?

Não sei se o procuro,
ou se aguardo...

E se o tempo telefonar?
O que digo?
Direi (talvez) que sinto sua falta.

Ou lembrarei que está em dívida comigo
- um favor ainda não atendido...

Não sei se me leva
ou me esquecerá,
diante de tantos detalhes ao fazer as malas...

Quando partir o tempo,
terei partido?
Ou ficarei no quarto
a olhar as fotos
de Amor Antigo?


(Luciana Amâncio)


voltar última atualização: 21/07/2010
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