A Garganta da Serpente

Luciana Frayha Righi

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Ah... Os tempos de guerra...
Não uma guerra propriamente física, mas psicológica.
Guerra do poder. Guerra deprimida.

E para todo lado que você olha...
Nunca encontra alguém em quem confiar.
Ah...Verdades sempre caem na sujeira.

O que está acontecendo?
Muitos se encobrem pela sombra mesquinha da própria razão
Eles sabem...eles sabem.

São da empresa privada os nossos passos?
Nosso conhecimento...
Recuso-me a ver somente etiquetas, não, não.

Nada de ilusões, nada de olhares calculistas.
Mostre-me... Sim, você.
Apenas se acalme... ainda não vejo o mercado.

Há todo um potencial desperdiçado com coisas inúteis...
Através da TV somos tão iludidos, tão desinformados...
Claro, diriam alguns, nossos olhares valem dinheiro. E muito.

Lamentando a criação do senso comum...
São como lanternas de luzes que vacilam...
E tudo à nossa volta cai como uma mentira maquiada.

A presença enlouquece...
Sonhar acalma...
Encobre os lapsos de consciência.

Ah, a maldade em depositar em um grão de areia o fardo de um diamante...
Não podemos acreditar em terras estéreis, até que tenhamos outras.
Em tempos de guerra, tente não se perder de você mesmo...


(Luciana Frayha Righi)


voltar última atualização: 07/07/2009
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