A Garganta da Serpente

Luciana Frayha Righi

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Resquícios de um ruído...

Caindo... estou.
A solidez das minhas falhas se misturam com a representação do que eu era.
Estou...
Vermelho...
Caindo...
O amolador passa com seu sino
Acordada posso ver que não há distância, não há fusão
O despertador me faz bater no tráfego da criação
Não sigo mais...
Vermelho...
O que eu pressinto se confirma depois
Libélulas voando...
Onde estavam?
O amolador retorna
Sino calado
Caindo...
Sou.


(Luciana Frayha Righi)


voltar última atualização: 07/07/2009
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