Chuvas de verão
Como conter a desmedida devastação
Se de emoção troveja o meu coração
Nestas torrentes correntezas da ilusão
Arrastando nas enxurradas a paixão
De que serve proteger do temporal
Se poças d'águas inundam o convés
Do velejar na busca do tempo ideal
De terra seca para aportar os pés
São ventos que fazem os amores voantes
Nas varias direções de acompanhantes
Gotejando rajadas de cobiças uivantes
Se passageiras como chuvas de verão
Deslizando a saudade pelo chão
O amar na vida nunca é em vão...
(é bom... muito bom!)
(Segunda-feira, 26 de abril de 2010 - 09'38")
(Luciano Spagnol)
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