A Garganta da Serpente

Luciano Spagnol

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Chuvas de verão

Como conter a desmedida devastação
Se de emoção troveja o meu coração
Nestas torrentes correntezas da ilusão
Arrastando nas enxurradas a paixão

De que serve proteger do temporal
Se poças d'águas inundam o convés
Do velejar na busca do tempo ideal
De terra seca para aportar os pés

São ventos que fazem os amores voantes
Nas varias direções de acompanhantes
Gotejando rajadas de cobiças uivantes

Se passageiras como chuvas de verão
Deslizando a saudade pelo chão
O amar na vida nunca é em vão...
(é bom... muito bom!)

(Segunda-feira, 26 de abril de 2010 - 09'38")


(Luciano Spagnol)


voltar última atualização: 24/05/2010
10162 visitas desde 21/09/2008

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente