Direito de Amar!
Acorrentei meu afeto neste anilhar
Prendendo a paixão no meu coração
Escravizando o meu ansioso olhar
Nas névoas do templo de ter emoção
Enlouqueci na selva dos amores
Não sendo mais dono do meu ser
Que fingia não ter ajustadores
Na cadeia cativa de querer ter
Voei no espaço dos sentimentos
Planei com asas nos diversos ventos
Que sopravam razão nos argumentos
Perdido, adolescente, irreverente
Na alcova do ato de conclamar
Bradei! ... O direito de amar!
(Rio, 18 de abril de 2010 - 20'49")
(Luciano Spagnol)
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