A Garganta da Serpente

Luciano Spagnol

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Pra onde vou?

Tantos atalhos tantas esquinas
Tantas alegrias tantas tristezas
Tantas cicatrizes tantas oficinas
Espertezas, calmarias e afoitezas

Pra onde vou?
Se inconstante são os ventos
Que sopram as velas onde estou
Turbilhonando os bons momentos

Pra onde vou?
Montar a fé ou a esperança
Me deitar onde tudo começou
Ou assistir a fita das lembranças

Pra onde vou?
Bater a porta do coração
Abrir a janela da emoção
Ou trancar a chave a razão

Pra onde vou?
Olhar as intempéries do tempo
Chorar o soluço do contratempo
Sorrir o vazio de um passatempo

Pra onde vou?
Valorizar só o que eleva
Sonhar os sonhos que releva.
Vou por onde a vida me leva!

(Segunda-feira, 19 de janeiro 2010 - 20'12")

(Luciano Spagnol)


voltar última atualização: 24/05/2010
10170 visitas desde 21/09/2008

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente