A Garganta da Serpente

Machado de Carlos

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Nossa Soma

Tu foste única a sanar os meus ruídos,
O alívio para os sofrimentos nítidos;
Fim das lamúrias, das constantes caídas,
...e num silêncio, romperam-se as máscaras!...

Somos em síntese, uma só história,
A tua mágica acendeu a minha lâmpada.
Tuas mãos tépidas, ternas... - meu relógio,
Os pêndulos foram-se como água.

Na hora máxima, deixei de ser trágico,
Numa carícia, beijei os teus pés!
No ápice, dei-te o buquê... uma jóia!

Tu és m'idéia, as horas amáveis
Beijo os teus lábios no meu silêncio;
... num só ritmo, vamos ao paraíso!...


(Machado de Carlos)


voltar última atualização: 19/05/2006
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