A Garganta da Serpente

Marcel de Alcântara

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

O Jardim Perfeito

Num vergel imaginário onde a paz flama
Sempre a aurora brinca com mil matizes
E o crepúsculo traz o rubro brinde
Entre a Lua cheia, o Sol e o Arco-íris
Num vergel imaginário onde a paz brama!

As flores são tantas e tão incríveis
Ao dia trocam cores, e bailarinas
Giram quais girassóis: Rosas atrizes!
À noite brilham como lamparinas
As flores são tantas e tão sensíveis!

As estrelas também bailam inquietas
Imitando os pirilampos felizes
Num lago deslizam sereias e cisnes
As sereias cantam anunciando aquela
Que é a dona do meu coração poeta

Nosso abraço forma um círculo em chamas
A Lua se despede discreta e triste
A volúpia faz do jardim a cama
Onde o desejo em cada canto assanha...
Num vergel imaginário a paz existe!


(Marcel de Alcântara)


voltar última atualização: 19/07/2007
11736 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente