A Garganta da Serpente

Marcello ShytaraLira

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ETERNAMENTE MULHER!

Mulher de nigérrimas alongadas teias
Navega liberta ao vento, desarrumada
Dizendo vocábulos desconexos. Peia
De meu coração, por ter você única amada

Ah! Mulher o tempo atormenta, desencanta
Mas também, conquista, enfeitiça nossa cama
Canto esta Ode, secreto, para ti em prosa
Aconchegando-me no suor do ventre vossa

Menina tua menina diz querer viver
Viva sempre, mesmo que essas rugas toam...
Inda que desacelerado o coração

Venha nefelibata toda nua me ter
Únicos num corpo só, aos quatro cantos vejam...
Nossos orgasmos fertilizarem o chão


(Marcello ShytaraLira)


voltar última atualização: 30/09/2009
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