A Garganta da Serpente

Marcelo A. Corrêa

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Meu sangue, teu paraíso

Furtivo encontro no escuro da noite que há dentro e entre nós.
Deixe-me, estranho, sugar da tua língua etílica
todo o bem do maldizer.

Estranho sem rosto - toma-me
o pudor e meu sangue
faz deles teu paraíso.

Minha ptialina? Presente.

Meu alívio
Um guardanapo no teu bolso
lavado com sabão Omo.


(Marcelo A. Corrêa)


voltar última atualização: 11/03/2000
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