A Garganta da Serpente

Marcelo Di Barros

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O Selenita

Deste meu astro morto, observo o azul.
Admiro você, planeta azul.

Está tão longe e tão perco, que me perco.
Perco-me em heresias.
Perco-me a desejar o poder da Sapiência, para viajar e te conhecer,
descobrir você e suas maravilhas.

Desejo caminhar tranqüilamente sobre o lindo e solitário manto azul.
Tocar-te.

Em você eu viveria só.
Aqui não.

Como eu gostaria de despencar deste deserto cinzento
e cair em seu manto macio!

Meu impossível planeta azul!

(06 de maio de 2002)


(Marcelo Di Barros)


voltar última atualização: 08/10/2002
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