Demiourgos
São todas tuas,
tantas quanto as que vagam pelas ruas.
São todas bocas
e todas vulvas,
são todas feias e santas,
todas aladas e nuas.
São todas corpos e sonhos,
dormentes em tua mão,
todas vivas e tuas,
todas carne, vento e alma
no tremor de tua mão.
(Marcelo Pierotti)
|