Lunáticos
Tantas pessoas passam as horas a contar estrelas
Que seus pés já não tocam mais o solo...
Aqueles cuja mente ganhou asas entre as nuvens
Não mais escalam as íngremes montanhas...
Vagam perdidos no imenso espaço
Entre as constelações de seus sonhos
Uma viagem sem volta.
Exilados de todo o mundo real
Da cabine particular de sua loucura
Mergulham fantasia adentro
Até alcançar o limite do devaneio
E serem sugados pelo buraco negro
Da absurda alienação.
(Marcio F. Monteiro)
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