Fulano que Vibrou e que Morreu...Vibravam mãos, corpo e pensamento... Momento lento, cúmplice de sua proposital razão, que fazia vibrar, Existe na vida um momento, um alguém, uma loucura, pelo menos uma vez,
que faça estremecer, A natureza de quem nunca desmentiu, Fatos da vida, cotidiano irremediável, vida que prossegue numa linha
férrea, Todas as mãos e pernas vibrando, cabeça e pensamento estremecendo Tudo por uma composição de tudo, A natureza que nunca ludibria, ou pelo menos não foi a intenção... Fulano vibrou, estremeceu, gemeu... sentimentos doados, momentos de sempre numa vida de fogo e de febre. A natureza que nunca disfarçou... e fulano que morreu de amor pela vida na estação derradeira do seu trem imortal. (22/05/96) (Marco Antônio) |