A Garganta da Serpente

Marco Aqueiva

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Figuração da Terra Ideal

Não ao inferno na companhia das letras
Outra estação assegurada aos olhos
E se convenha a ti estes meus sonhos
Paisagem em pulsação impermanente

Não que este corpo se converta em letras
Outra carne abrindo-se a teus olhos
E se convenha a ti este meu sopro
Fibra a fibra ao chão, beira impermanente

Não a figuração da terra ideal
Conchas lisas e brancas, antiGermes
Um pouco mais de sol, a urbe condensa-se

Um pouco mais de azul, tecido igual
Bite a byte, nós por toda parte espelhos
Olhos fixos, do outro lado mudez


(Marco Aqueiva)


voltar última atualização: 25/11/2008
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