Açoite
Que mulher maravilhosa,
Quando me arranca a lágrima.
Cospe em minha cara
Pisando com força
Nos últimos restos
Da carne enlouquecida.
Que mulher, me negando o beijo...
... mas arrancando o meu sangue com o chicote da delícia.
Me xinga de porco
Enquanto lambo as tuas coxas
Como animal obediente.
Me açoita, me arranca à alma
Com a crueldade da paixão.
(Marcos Kastro)
|