A Garganta da Serpente

Marcos Kastro

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Açoite

Que mulher maravilhosa,
Quando me arranca a lágrima.
Cospe em minha cara
Pisando com força
Nos últimos restos
Da carne enlouquecida.
Que mulher, me negando o beijo...
... mas arrancando o meu sangue com o chicote da delícia.
Me xinga de porco
Enquanto lambo as tuas coxas
Como animal obediente.
Me açoita, me arranca à alma
Com a crueldade da paixão.


(Marcos Kastro)


voltar última atualização: 02/05/2005
6209 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente