A Garganta da Serpente

Margarete Louzano

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ÓSCULO

a este mote

Cresce em mim
a luz de uma flor...

O galgar do teclado... o cavalgar dos dedos... nas pontas.
O pergaminho intocável, protegido... muito além do espesso vidro da tela.
A mente que cavalga por leituras... e obras... História e Arte... uma linha imaginária a decepar
tempos de Tempos... a percorrer usos e costumes,
crenças e comportamentos... Mitos que se fundem em histórias... e estas alimentando a esperança da alma de quem não aparta pergaminho de tela... nem pena de teclado... há dúzias de linhas imaginárias que separam em distância, tempo e espaço... e nos tocam... como o ósculo... somente as vê quem, de fato, acredita ... São como Mitos, cremos em sua existência, ainda que nossos olhos, insuficientes ao Tempo, não possam ver.
O Tempo passa... e somos absolutamente
insuficientes ao Mundo
E persistimos
Porque somos vaga-lumes na escuridão de um sonho profundo.

(Margarete Louzano)


voltar última atualização: 03/05/2010
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