A MAGIA DO POETA
Já não há donzelas nem flores
nas
torres.
Já não há jardim nem espaço
no
paço.
Já não há cavaleiro andante
neste
mundo errante.
Já não há sapatinhos de cristal
nem
passarinhos no quintal.
Já não há espaço neste mundo
a
um amor mais profundo.
Já não há sonho nem amor
que
mereça a beleza de uma flor.
Já não há honra nem Távola redonda aberta
aos
sonhos de um poeta.
Mas... há magia
na
tecnologia
como Scalibur
no
reino de Artur
Hoje, a pena deste punho alado
é
o teclado.
E a espada do poeta é o horror
chamado
computador.
(Margarete Louzano)
|