A Garganta da Serpente

Maria Hilda de J. Alão

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LÁGRIMA INDESEJADA

E rola a lágrima indesejada
Molhando o lenço de linho
Como o sereno da madrugada
Molha as pedras do caminho.
Porque sem amor e sem carinho
O viver é tumba no nada
Onde jaz a alma espicaçada
Por milhões de nanos espinhos
Gerando uma dor calada.
O coração sangra aos pouquinhos
E rola a lágrima indesejada.

(07/02/06)

(Maria Hilda de J. Alão)


voltar última atualização: 24/11/2007
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