A Garganta da Serpente

Maria Hilda de J. Alão

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À MÃE QUE AINDA NÃO VI

Eu amo a minha mãezinha,
Ela é tudo que tenho na vida,
Embora não a tenha visto ainda,
Homenageá-la neste dia eu quero.

Sinto o carinho de sua mão
Na hora do banho, na troca de roupa.
"Doutor, está tudo bem?"
"Menina forte como esta não tem."

Obrigada pelo seu amor,
Pelo cuidado que tem comigo,
Pelas histórias que me conta
Na hora que vou dormir

No leito macio que fez pra mim.
Mãe, somos dois corpos unidos,
Sei de você e de mim você sabe,
Mas não calcula a extensão

Do amor que tenho no peito
Crescendo comigo a cada dia.
Não tenho presente para ofertar
Porque sair, ainda, eu não posso

Da casa que é o seu ventre.
Então eu fiz estes versos,
Com as fibras de minha alma,
E para você transmitidos

Com a força do pensamento
Desta criança com amor gerada,
Que deseja de todo o coração
Feliz Dia das Mães, mamãe!

Ass. O Feto.

(27/04/07)

(Maria Hilda de J. Alão)



voltar última atualização: 24/11/2007
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