A Garganta da Serpente

Maria José Fraqueza

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LÁGRIMA QUE CORRE

Esta sede de amor
Que sinto em mim
Qual rio que corre
Sem medida...
Qual lago prateado
De ilusões?
A água que me dás a beber
Em taça de cristal
É água fluída,
Transparente,
Incolor... insípida... inodora
Porque em mim chora...
Mas quem maltrata,
A chuva de prata, caída do céu?
Se o rio já morre no seu afluente
E a gente sente,
No pouco que resta
Que a floresta...
Tem sede da tua mão
Até o mar...
Com água mais salgada
Já sente na sua vasta corrente
Que a nuvem de prata sua irmã
Não o vem beijar...
E a chuva cai no meu coração
E somente as minhas lágrimas,
São gotas puras...
que ainda escorrem pelo meu rosto!


(Maria José Fraqueza)


voltar última atualização: 31/10/2008
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