A Garganta da Serpente
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Quem Traiu Abril, traiu seu Sangue, seus Filhos, Pais e Solo

Abril de rubro fruto
Abril hoje de luto
Pela dor popular
Abril com vontade de gritar
Soltar a voz
De seu vivo cantar.

Quem te liberta Abril
Do ardil traiçoeiro
Dos teus mandantes vis
Aonde a luz no nosso Abril primeiro
O de 74
Quando tudo era verdadeiro
Enorme anfiteatro
Onde era a voz do Povo
Que erguia um País novo.

Abril de rubros cravos e canções
De praças cheias de rubros corações
De avenidas inteiras
Onde o povo se vazava
Como se ribeiras
O impelissem mais
Ai Abril, quando nos regressas
Tu que foste o cumprir
Das mais belas promessas
Trocadas entre amigos, filhos e seus pais?!


(Marilia Gonçalves)


voltar última atualização: 19/05/2017
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