A Garganta da Serpente

Mario Semacento

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o enterro

quando
me dei
conta
as linhas
estavam aqui
todas
tortas, tontas
agonizando
no papel

era o meu
poema
que gemia
morto, gélido
fétido
enterrado nas
entranhas
da poesia.


(Mario Semacento)


voltar última atualização: 07/08/2007
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