A Garganta da Serpente

Maristel Dias dos Santos

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A dor suprema

...E o instinto se fez carne...
Em campo fértil lançou-se a semente
E o ser brotou e se fez gente...
Sem querer, sem saber o porquê,
Vê-se sobre o solo, o elemento.
Macho ou fêmea? Que importa saber?
Apenas gente... Nada mais que gente...
Mas chega o dia fatal da pergunta latente:
_ Que faço eu aqui? Ninguém me consultou!
Não lembro dia algum desse desejo...
Foi tudo consequência intermitente...
Dois corpos famintos de sensual prazer.
Dois corpos, a libido e talvez um beijo...
Sois vós os culpados, devolvam-me "o não ser."


(Maristel Dias dos Santos)


voltar última atualização: 08/02/2011
11732 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente