A Garganta da Serpente

Marlene Kuhnen

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

TANTOS

Voando no noturno céu
apagado de estrelas
Vislumbro sem espanto
luzes artificiais
pontos amarelados
que movem-se
rápidos e lentos
São tantos, tantos, tantos...

Vi a cidade noturna
do alto
janelas apagadas,
espiando as asas
silenciosas
dos que voam
misturados as luzes
luzes, luzes, luzes...
quase tão silenciosas
quanto à dor

Precisei da ausência
a ouvir o som
estranho do espanto
olhos amarelos
dos que voam
espiando nas
janelas a
ausência de
noturnos
lentos e rápidos
Silenciosos na
Dor de

TANTOS, TANTOS, TANTOS...

(31/08/07)


(Marlene Kuhnen)


voltar última atualização: 24/11/2007
6688 visitas desde 30/10/2006

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente