Nascemos carne
Morremos carne
Perambulamos pela
Vida, sobrevida
Construímos
Desconstruímos
Somos férteis
Como a terra
Germinamos o mal/Bem
Tantas daninhas
Mas tantas outras
A enfeitar o quintal
da extensão de nosso
Ser
Nascemos carne
Morremos carne
Mole, dura
Peito aberto
Pronto para a vida
Recolhido em breves
Momentos
A chuva molha
essa carne, tão
Sem vida
No estio, faz renascer
Precisa de sol para sorrir!
Precisa de chuva para crescer!
Hiberna no inverno
Se preparando
Para a nova estação
E num novo ciclo
Resplandecer!
(Marlene Kuhnen)
|