A Garganta da Serpente

Marlene Kuhnen

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Nascemos carne
Morremos carne
Perambulamos pela
Vida, sobrevida
Construímos
Desconstruímos
Somos férteis
Como a terra
Germinamos o mal/Bem
Tantas daninhas
Mas tantas outras
A enfeitar o quintal
da extensão de nosso
Ser
Nascemos carne
Morremos carne
Mole, dura
Peito aberto
Pronto para a vida
Recolhido em breves
Momentos
A chuva molha
essa carne, tão
Sem vida
No estio, faz renascer
Precisa de sol para sorrir!
Precisa de chuva para crescer!
Hiberna no inverno
Se preparando
Para a nova estação
E num novo ciclo
Resplandecer!


(Marlene Kuhnen)


voltar última atualização: 24/11/2007
6692 visitas desde 30/10/2006

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente