A Garganta da Serpente

Marlene Kuhnen

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Quem eu sou?
As rosas partidas e
Perdidas em fumaças cintilantes...
Leves células vagando
Em um corpo perdido
Nada, nada!
Tão pura alma
Carnívora...
Onde e meu lugar?
Passos apertados que
Rolam calçadas, calcadas ...
Sempre assim...
Como se fosse
Não durar
Vou vivendo, pois e
Dia a dia que consome
mais um dia
Sem brilho, sem nunca...
Ser notado
Vago ali, imaginando
Como funcionam...
São breves, será que sou
Sou... como sou...
Sol, lua, o leve
Sombra de meus olhos
Cílios próximos, como
A pele tocando
Invisíveis pelos, claros
Alvos
Calçadas.


(Marlene Kuhnen)


voltar última atualização: 24/11/2007
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