A Garganta da Serpente

Marly de Castro Neves

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Um dia que passa

Passo a passo, olhando o vai e vem das pessoas
Nada sinto, nada me comove.
Semblantes tristes, olhar sem luz
Vejo que o hábito e a conseqüência da trilha.

Um após outro seguem a mesma direção
Deixam seus pensamentos fúteis
Tentam entender o enigma da morte
Ela vem, leva e não olha para trás.

O tempo não pára, continua neste vai e vem
Sentimos mais amargurados a cada dia que passa
Alguém tenta levar-nos palavras de consolo
A dor aumenta mais, o caminho é longo

A verdade soa como maior grito de dor
O farfalhar de flores, o sorriso amargo
O não entender da saudade eterna
Faz-nos deixar flores, velas, lágrimas e mais um Adeus...


(Marly de Castro Neves)


voltar última atualização: 24/05/2010
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