A Garganta da Serpente

Marquês de Passibilis

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Soneto da solidão

Invadido por imensurável loucura
Penso no fim de minha vida
Quero minha morte escrita
Extinguir-me sem censura.

Sendo eu uma sofrente criatura
Com interminável existência lida
Solidão aflorada e sentida
Uma vontade de viver crua.

Fugindo de mim mesmo permaneço
Contemplando o infinito no presente a pensar
Do amor que a vida me negou não esqueço.

Distante e oculto em negra neblina
Imóvel silencio o meu cantar
Sabendo que não mais posso tua beleza louvar.


(Marquês de Passibilis)


voltar última atualização: 21/10/2005
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