A Garganta da Serpente
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Não olhe pra mim...

imperdoáveis sentimentos ofuscam minha visão mortal
da imoralidade em que se encontrava minha alma
em meados de um secular passado, o meu
filamentos difusos de uma realidade, a minha

mas a paciência me fez esperar o bálsamo
Ah! Como a Lua brilhava naquela noite
em minha mente somente, só mente...
guardo pra mim meu coração, agora ele me pertence novamente

a música acalma minhas blasfêmias
e me torna mais paciente a esperar que me apaixone novamente
porque a surpresa?? eu vou amar novamente!!
não será você, estou exausto de correr contra o vento...

resta apenas saber se você amará,
pois neste dia deixarei de acreditar que você é fria e vingativa...
que esse dia chegue, para o bem de todo mundo...
agora tenho de ir...
não me veja novamente...


(Mateus Laurenço)


voltar última atualização: 09/02/2005
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