A Garganta da Serpente

Mauricio Carneiro

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dissipação

passado te cobrou o tributo
futuro ainda o cobrará de mim
presente não passa de dor e luto
pelo minuto que chega ao fim

hora gasta não se recupera
de real a sonho ocupando a mente
pensar que temos tempo - uma quimera
a iludir com cauda de serpente

o mundo termina sem aviso
e a flor jogada no lixo, outrora
conheceu o esplendor como narciso

tentemos viver o eterno agora
aceitando inferno ou paraíso
que o destino apresenta a cada aurora


(Mauricio Carneiro)


voltar última atualização: 03/06/2004
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