A Garganta da Serpente

Max Evangelista

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Sugar

Recostar minha boca entre tuas pernas e sugar
sugar foi o primeiro reflexo do nosso instinto de sobrevivência
mamíferos sugamos com bocas famintas
seios suculentos
a trupe dos vivos a procura de diversão barata
vagando noites adentro
embriagados de loucura e êxtase
sangue corre frio
quase posso sentir o fio cortante do vento noturno
na tua face de anjo a madrugada festeja alegria poucas.
sugar


(Max Evangelista)


voltar última atualização: 13/10/2008
11858 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente