A Garganta da Serpente

Maria da Conceição Paranhos

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Não se permita o amor idolatria

Não se permita o amor idolatria,
nem mito se revele o meu amado,
pois que esse canto só por ele avia
- por ele, desde sempre firme e atado.
Se agora meu amor é todo e uno,
se deslumbra em seu ser o seu apuro,
depois não será outro, e assim foi ontem,
puro e perene, amante da clausura,
em verso feito ou entresonhado em ato.
Esta constância sempre em meu espelho
nada muda. O fervor é o mesmo lema
e apenas isto é tudo o que eu concebo.
Na letra deste amor varia a rema
numa vida selada em um só tema.


(Maria da Conceição Paranhos)


voltar última atualização: 05/06/2007
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