A Garganta da Serpente

M. de Oliveira

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Soneto do primeiro amor

Por esta solidão que é dor ardente
Tenho do sol e da lua a claridade
Peito apertado de saudade
Choro e sofro minha dama ausente

Seus crimes mancham, ainda recentes
Mas os lavo de amor, sobra a verdade
Só resta beleza e não falsidade
Estás em meu coração e em minha mente

Lembro-me dos teus olhos tentadores
Tuas mãos, teu sorriso, toda bela
Tua boca suave aspira amores...

Deixai-me viver ilusões com ela
Pintando com sonhos nossas flores
Suspirando até morrer nos braços dela.


(M. de Oliveira)


voltar última atualização: 15/03/2005
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