A Garganta da Serpente

Me Morte

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Pele

Acordei molhada
Um desejo misturado à tinta
Teu rosto, velho sonho pra mim.
Tão bom acordar assim!
Poder dizer da revolução
Que tua simples lembrança provoca!
Ser eu mesma e que se dane quem lê!
Pra tantos vã, pra mim vilã,
Pra ti mulher!
Acordei com fome de ti!
E grito aos quatro cantos!
Tocar tua pele, debulhar teu manto
Que me cobriu tantas vezes
E matou a sede de mim!
Acordei assim!
E molhadinha, assusto quem lê!
Está chocado? Vai apodrecer
Em tuas vontades, enquanto
Me farto!


(Me Morte)


voltar última atualização: 11/03/2008
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