ADEUS, Ó RÚSSIA MAL LAVADA!
Adeus p'ra sempre, ó Rússia mal lavada!
Terra de escravos e cruéis senhores!
E vós, azuis gendarmes opressores,
e vós, dócil nação de carneirada!
Além do Cáucaso e seus altos montes
livre estarei dos vossos grão-pachás,
dos olhos com que espiam tão bifrontes,
e de quantos ouvidos deixo atrás.
(tradução: Jorge de Sena)
(Mikhail Lermontov)
|