A Garganta da Serpente

Milena Milena

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A NAVALHA

Uma navalha fria rasga minha carne
Estilhaça meu coração
E me rouba o último suspiro
Uma navalha que ergue-se limpa de cada corte
Que proferiu contra uma carne
Já sem sangue
Sem vida, sem esperança
Uma navalha que leva a paz em cada golpe
E liberta um espírito
Das dores de uma existência sem sentido
De um sacrifício insano
Que já não suportava.
Caída a carne
Um espírito mudo, inconsciente
Levanta-se
Levanta-se livre... e agradece!


(Milena Milena)


voltar última atualização: 13/01/2009
6433 visitas desde 17/11/2006

Poemas desta autora:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente