A Garganta da Serpente

Milton Júlio de Carvalho Filho

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OUTRA JANELA

Outro dia,
Na janela,
Não senti
O tempo passar.

Pessoas
Bichos
Coisas,
Nada capturou,
O meu olhar.

Foi parar de pensar,
Ver, falar, ouvir,
Apagar a vida,
Sem dormir.

No meio do nada,
Em meio a tudo.
Horas ali,
Numa janela que em mim, abri.


(Milton Júlio de Carvalho Filho)


voltar última atualização: 03/05/2010
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