A Garganta da Serpente

Miriam Panighel Carvalho

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FANTASIA

Assim te quero: es can da lo sa men te meu
Quero-te cúmplice, poeta, amante, enfim
Os meus anseios aplacar no corpo teu
Para abrandar o fogo que avivaste em mim

Quero-te todo no jardim de uma só flor
Onde terás,das sensações,todo o apogeu
E provarás do pólen (meu) raro sabor
No adentrar em "tua" flor do gineceu

E cada pétala macia há de envolver
Teu caule firme e túrgido no penetrar
Vulcão incandescente, lavas a verter
Sequioso, em frêmitos, teu sumo vais jorrar

Qual amazona em grande estilo a cavalgar
Entre gemidos e gritinhos sem pudor
A tua musa em estertor a murmurar
Palavras santas e profanas do Amor.


(Miriam Panighel Carvalho)


voltar última atualização: 14/11/2008
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