A Garganta da Serpente

Maria João Mesquita

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Não sei onde estás

Não sei onde estás,
Nem pergunto de onde chegas,
Sei apenas para onde vais.

Agora é apenas o momento em que nos encontramos,
A hora exacta de nos perdermos.

A lua nas nossas cabeças e o mar a nossos pés.
Duas almas um destino,
As minhas mãos em tuas mãos.

Teu rosto em meu rosto.
Tantas vezes ocluso,tantas vezes que consigo ver.

Incendeias meu nome no fogo dos teu beijos,
Perco me no calor do teu abraço.
E,encontro me no sabor do nosso desejo.

Deixo me ir...apenas para onde vais.


(Maria João Mesquita)


voltar última atualização: 05/10/2004
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