A Garganta da Serpente

Maria João Mesquita

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Infinito

Olho no infinito onde parece me te ver,
Vozes mudas querem me enlouquecer.
Silencio das palavras que nunca mais ouvi,
na manhã do despertares,
das brisas enfurecidas que circulam em espiral,
e me mostram teu rosto.

Sofrer e amar te nas noites insones por não te querer,
Duelo comigo mesma,
por saber o que não quero saber.
Sentir o que recuso,moribunda de mim.

Não posso mais viver assim.


(Maria João Mesquita)


voltar última atualização: 05/10/2004
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