A Garganta da Serpente

Moilec Vailea

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Numa eterna noite
Duas esmeraldas me capturaram
Numa prisão sem grades
Na noite escura
A luz de dois cristais verdes
Me levaram ao fundo
Do Mar!
Do meu Ser!
E te encontrei sorrindo
Numa boca aconchegante
De mel e sal
De flores!
Cai sem esperar nada
Cai como uma pena ao ar
Nos teus braços harmônicos
Com a minha confusa harmonia.
Te encontrei, não buscando
Mas te esperava com a ansiedade
De todos os átomos
De muitos dentes
Gastos, rangidos
E tenho a calma
De te sentir
De me afagar.
Busco a tua imortalidade
Para que na minha
Sejamos Um.

(Dedicada a Mariana)


(Moilec Vailea)


voltar última atualização: 17/08/2009
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