A Garganta da Serpente

Moilec Vailea

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Quando o sol se põe
Começa o grande espetáculo da noite
O ar começa a ficar mais sutil
E a luz da lua vai devorando a aurora.
Noite
Estranha noite
À tua homenagem
Mulheres possuídas pelo espírito da terra
Obram preces, trabalhos
Energias das estrelas em pequenos vasos de barro,
Com a ajuda dos elementais
Deuses invisíveis/visíveis
Pequenos elfos
Grandes unicórnios
Senhores das plantas
Amos das pedras
Ondinas do mar
Duendes de gaia
Realizando a bela dança do Universo.
Mulheres
Traços humanos da deusa mãe,
Nuas
Com os cabelos soltos na floresta a brincar
Dançar
Orar
Com a lua cheia de si e de brilho
Com o seu poder
Com a sua energia cósmica
Incorporada,
Hipnotizam o ar com os seus cânticos
Circulando de mãos dadas com Pã
Ao redor do fogo
Bebendo o vinho em taças de prata
Para saudar às entidades protetoras.
É na eterna noite
Que nossos outros se encantam com a vida
Doando-a ao mistério
Elevando-nos ao astral
Unindo o céu
À terra
Em nós.

(Dedicada às Mulheres da Natureza, às Bruxas, Sacerdotisas)


(Moilec Vailea)


voltar última atualização: 17/08/2009
9026 visitas desde 11/03/2008

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente