A Garganta da Serpente

Maria Regina de Souza

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Despedida

Jamais em suas terras entrei
Sem que antes me desses permissão
Bebendo da mesma bebida
Tontos, juntos, ficamos
Como despedir-me
sem nada de ti levar?
Podes até me devolver os presentes que te dei...
Mas como abandonar o sonho que nos guiou?
Se nos vejo juntos movendo os dedos para alcançar o sol;
Dançando enlouquecidos para alcançar o céu...
Depois de um ontem entorpecido
Levanto só para um novo dia
Com sua companhia etérea
Presente em meu campo de violetas
Choro sua partida, porém,
Como despedir-me ?
Se nada de ti, em mim, foi embora?


(Maria Regina de Souza)


voltar última atualização: 29/11/2007
10352 visitas desde 12/10/2007
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente