A Garganta da Serpente

Maria Regina de Souza

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Ausência

Num cálido poema
Junto às paredes desenhadas
Vejo um jardim à espera de flores.

Embalando a eterna infância
Ouve-se singelas cantigas
Derradeiros sonhos

Escapados entre os dedos.
Sons de um vazio
que se deixam ensurdecer...

No espelho exilado
a imagem de uma porta aberta para a ilusão
Reflete saudoso o estranho vulto
de um doce alguém que já se foi.


(Maria Regina de Souza)


voltar última atualização: 29/11/2007
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