A Garganta da Serpente

Nadja Voss

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Pesares meus...

Sei que
Em breve,
Tão breve
Quanto
O cair dos
Lírios,
Sei,
Tão breve,
Teu adeus,
Não foram
Pernas,
Nem olhos,
Foram
Esquinas
E deslizes,
Não diga
Que os
Céus perdoam,
Que eu
Deveria ser
A tua
Cama bendita
Para sempre
E sempre,
Eu só caí,
Em meio a
Pesadelos
Sórdidos,
Num chão
Frio,
Sem cor,
Não culpes
A parede
Branca,
Espero que
A nova
Cama seja
A ti,
Mais bem
Quista...
Sinceros,
São sinceros
Meus pêsames,
Meus pesares...


(Nadja Voss)


voltar última atualização: 28/10/2005
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