A Garganta da Serpente

Najastar

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SEREIA

O mar parece bravo. Ao longe ouço seus gemidos. Que ondas...!
O que será que está acontecendo? Aproximo e ouço um canto...
Um canto triste... Um canto de uma SEREIA. Observo tudo e procuro...
Onde está você sereia do mar?

O vento forte chacoalha as folhas das palmeiras, fazendo que as ondas fiquem mais violentas. Ouço o som da pedras, parecem que querem me dizer alguma coisa. O quê?

Ando lentamente respeitando aquela areia molhada em direção das pedras onde em sua volta, parece um solo sagrado. Toco aquela pedra fria... sinto frio! Ergo as mãos e te saúdo. Oh! Pedra de tantos encantos... o que queres me dizer?

Aproximo-me mais encostando meu ouvido nela....e, ouço o borbulhar de uma caldeira, onde estou? Parece que a pedra me engoliu!!!
Oh força da natureza, eis-me aqui ao seu dispor! Com os braços te abraço. Com o rosto te sinto. Com o ouvido te ouço ...

Minutos de silêncio e eu ali, parecia estar abraçando uma criança indefesa. Quando as borbulhas cessaram, senti o vento soprar meu corpo. Nada poderia interromper aquele momento de satisfação, uma coisa magica aconteceu comigo!

O mar, agora mais calmo, parecia Ter recebido uma ordem de algum ser da natureza. Talvez alguém lhe disse que eu não estava ali para o mal, eu não estava ali para destruir e, sim para ama-lo e tê-lo como um amigo.

Quanto mais o tempo passava, quanto mais o vento soprava, me encontrava ali, naquele paraíso, livre sentindo apenas a vontade de viver, de amar a coisa mais bela e encantadora ... A SEREIA DO MAR!


(Najastar)


voltar última atualização: 23/06/2003
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