A Garganta da Serpente

Nicola DiFalconi y Tanatus

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Acróstico

Lá, onde meus olhos...Ponho!
Um sonho...Um sonho morreu!...
Miríades de sonhos!
Apenas os sonhos meus...

Partiram, meu amor,
Antes de nascer o dia!
Trêmulos!...Deixaram a dor...
Restos de alucinada magia!
Iam tão tresloucados!
Crentes!...Num ávido langor...
Iam levando o passado,
As loucas horas deste amor!

Com grande pesar,
Amor, meus sonhos se vão...
E soltos!...Suspensos no ar!
Tremulam em vã solidão...
As horas passam perdidas!
Num melancólico bailar
Os sonhos levam-me a vida...

A noite silencia meus dias,
Meus dias!...O tempo que não existe
Avançará sobre mim e sombrio,
Num abraço meigo e triste,
À noite, dá-me um beijo frio...
Já as lembranças me espreitam da escuridão!
Amiúde...Passarei meus dias,
Sozinho!...Na mais completa solidão...

(10/04/2005)


(Nicola DiFalconi y Tanatus)


voltar última atualização: 07/08/2006
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